Lance Stroll se pronunciou sobre o novo pacote de regulamento da Fórmula 1 para a temporada 2026. O titular da Aston Martin se mostrou crítico ao ‘projeto de ciência’, como chamou, e ainda disse estar triste.
Para o próximo campeonato, o chassi e as unidades de potência irão mudar consideravelmente. Entretanto, os novos direcionamentos das regras não agradaram muito os competidores, que já testaram o novo carro nos simuladores.
Quando o assunto são os motores, agora irão dividir a produção de energia em 50/50 entre o motor de propulsão interna e energia elétrica, com o receio de que os pilotos poderão ficar sem energia em retas longas como Monza, precisando baixar as marchas para ir mais rápido.
Stroll, então, pensando em tudo o que muda e o que já viu nos testes nos simuladores, deu sua opinião pouco favorável para a F1 em 2026.
“Teremos uma ideia no teste [pré-temporada] e depois na Austrália, mas acho que o regulamento é um pouco triste. Eu pilotei no simulador e é por isso que estou um pouco triste. É uma pena que na Fórmula 1 estejamos seguindo o caminho da energia elétrica e tenhamos que remover toda a força descendente para sustentar a energia da bateria”, comentou ao RacingNews365.
“Seria divertido ver carros leves, ágeis e rápidos com muita força descendente, e para simplificar um pouco tudo, menos como um projeto de ciências de campeonato de baterias de energia e mais como um campeonato de corrida de Fórmula 1. Então, não gosto da ideia dos novos regulamentos, e acho que muitos pilotos podem concordar com isso, e não acho que alguns deles possam falar sobre isso por razões políticas”, seguiu.
“É emocionante pensar em carros que podem gritar um pouco mais alto, ser mais leves e simplesmente não depender ou focar tanto em energia, baterias ou no trem de força, isso não é muito competitivo”, encerrou.
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