Mulheres envolvidas no esporte a motor tem sido um assunto cada vez mais recorrente e comum. Não apenas as pilotas dentro das pistas, estão ganhando espaço de destaque em papeis bastante importantes nas mais diversas categorias.
Hoje em dia, uma das funções de maior importância é a de chefe de equipe. A maioria esmagadora à frente dos times ainda é de homens, mas mulheres já começam a aparecer cada vez mais – e fazendo trabalhos extremamente competentes.
Seja na F1, na Indy, Fórmula E e até mesmo na MotoGP, as chefas estão provando que o sexo não se tem relevância quando o objetivo é buscar pódios, vitórias e títulos. E pensando nisso, o F1MANIA reuniu algumas mulheres que ocupam, ou já ocuparam, o papel.
Monisha Kaltenborn: A indiana nascida em Derahdun quebrou barreiras dentro da F1. Em outubro de 2012, após a aposentadoria de Peter Sauber, assumiu o comando da Sauber e tornou-se a primeira chefe de equipe da categoria, ficando na liderança até 2017. O melhor resultado em um campeonato foi uma sétima posição em 2013.
Claire Williams: Ainda no assunto F1, outra mulher que também desempenhou a frente do time foi a filha de Sir Frank. Trabalhando na Williams desde 2010, foi promovida em 2013 após o fundador de a escuderia inglesa passar a frequentar menos as corridas. Em 2020, entretanto, o time foi vendido e a inglesa se despediu do papel.
Beth Paretta: Indo para os Estados Unidos, Beth Paretta chefiou o time que levava seu nome, Paretta Autosport, nas 500 Milhas de Indianápolis de 2021. Em uma iniciativa inovadora, onde todos os membros do time eram mulheres, inclusive com Simona de Silvestro como pilota, contou também com o importante programa Race for Equality and Change para alinhar no grid da prova mais importante do calendário da categoria.
Susie Wolff: A inglesa passou de pilota para chefe de equipe em questão de anos. Após ter corrido no DTM e ter sido a última mulher a andar em um final de semana da F1, a britânica se envolveu com a Fórmula E. No certame totalmente elétrico, ficou responsável por comandar a Venturi e em 2021, ficou como vice-campeão entre os pilotos com Edoardo Mortara. Neste ano, passou para o papel de diretora-executiva.
Nadia Padovani: Nadia tem uma história um tanto quanto emocionante de como assumiu a Gresini. Seu marido, Fausto, era quem comandava o time, mas acabou morrendo em decorrência da Covid-19 no ano passando, com a agora viúva dando continuidade ao trabalho de seu amado. E as coisas parecem estar na direção certa já que na abertura da MotoGP no último final de semana, no Catar, Enea Bastianini garantiu a vitória para a equipe.
Babi Rodrigues: Babi tem história na Stock Car semelhante a de Nadia. Em 2019, seu pai Amadeu Rodrigues, acabou morrendo em um acidente de carro – na época, era o chefe de equipe da Hot Car. A partir de então, a filha assumiu o papel de comando e tem tocado o time na principal categoria do automobilismo brasileiro nos dois últimos campeonatos.
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