Com problemas no W13, George Russell e Lewis Hamilton tiveram apenas uma oportunidade para disputar uma vitória entre si, e a ocasião foi durante o GP de São Paulo, em novembro.
Russell venceu a corrida sprint no sábado e se alinhou na primeira colocação do grid para domingo. Ao lado de George estava Lewis Hamilton, que havia herdado a segunda posição de Carlos Sainz, punido por fazer mudanças na unidade de potência.
Quando as luzes se apagaram em Interlagos, Russell manteve a posição e não sofreu ameaças do companheiro de equipe. Quando um safety car foi acionada nas últimas voltas, George e Lewis ficaram próximos novamente e receberam sinal verde da Mercedes para disputar a vitória.
Russell conseguiu segurar o heptacampeão e cruzou a linha de chegada com uma vantagem de 1.5s. A batalha entre os dois foi muito elogiada, já que ambos trataram da questão com respeito, sem confusões, diferente do que se viu com Alonso e Ocon durante a sprint, na qual os dois se desentenderam duas vezes na pista.
“Temos dois pilotos que no final das contas só querem correr”, disse o diretor de engenharia da Mercedes, Andrew Shovlin, ao podcast F1 Nation. Ainda, o engenheiro afirmou que seria horrível ter dois pilotos que se odiassem.
“Existe um grande respeito entre os dois. Vimos alguns incidentes em outras equipes, principalmente na sprint race, e o nosso time viu isso e disse que não faríamos isso um com o outro.”
“Portanto, é bom quando você está em uma posição como equipe em que pode simplesmente deixar os pilotos irem pra pista e se divertirem. Estamos ansiosos por mais corridas onde vamos deixar os dois competirem entre si e tentar conquistar a vitória”, declarou Shovlin.
