F1: Pilotos terão identificação especial em teste no GP da Bélgica 2025

A Fórmula 1 vai realizar um teste importante durante o GP da Bélgica deste fim de semana, com objetivo de melhorar a experiência visual dos espectadores. A partir das sessões no circuito de Spa-Francorchamps, os carros vão exibir uma nova forma de identificação dos pilotos, usando abreviações de três letras instaladas nas câmeras onboard, conhecidas como T-bar, situadas acima do cockpit dos monopostos.

Essa iniciativa pretende ajudar o público a diferenciar rapidamente quem está ao volante durante as transmissões ao vivo, tornando a identificação dos pilotos mais prática e imediata. Por exemplo, Charles Leclerc terá seu carro identificado com “LEC”, enquanto Lando Norris aparecerá como “NOR”.

O novo sistema foi desenvolvido pelo grupo de gestão da F1 em conjunto com a FIA e passará por avaliações detalhadas ao longo de todas as sessões do fim de semana na Bélgica. Dependendo da aprovação de público e organização, essa novidade poderá ser adotada de forma definitiva já nas próximas etapas do campeonato.

Vale lembrar que essa não é a primeira tentativa da F1 em aprimorar a identificação visual dos pilotos. Em 2017, a categoria alterou as regras para obrigar equipes a exibirem números maiores e as iniciais dos pilotos nos carros. Na época, a então Force India chegou a resistir às mudanças, recebendo até uma multa suspensa durante o GP da Espanha daquele ano. Porém, após o incidente, a equipe acabou adotando as iniciais até o fim da temporada.

Outro teste semelhante aconteceu em 2014, quando displays digitais foram instalados nas câmeras onboard, fornecendo informações sobre pneus e tempos de volta rápida. No entanto, essa experiência não avançou na Fórmula 1, apesar de uma rápida adoção pelo campeonato IndyCar, que posteriormente também abandonou o projeto.

Atualmente, as equipes já são obrigadas a exibir o nome e número dos pilotos na carenagem do carro. Além disso, as câmeras T-bar possuem cores diferentes para distinguir os dois companheiros de equipe – um carro leva a cor preta e o outro amarelo fluorescente. A introdução das iniciais visa acrescentar ainda mais clareza na identificação durante as transmissões.

A expectativa é que a inclusão dessas abreviações traga uma experiência visual ainda mais intuitiva para os fãs, alinhando-se à maneira como os pilotos são identificados nas telas de cronometragem oficiais da categoria. Dessa forma, o espectador poderá identificar de forma mais direta e rápida quem está ao volante, especialmente em momentos de ultrapassagens ou disputas intensas por posição na pista.

Se os resultados da experiência em Spa forem positivos, há grandes chances desse novo sistema de identificação ser definitivamente adotado, reforçando o compromisso da Fórmula 1 em garantir transmissões mais dinâmicas e amigáveis aos espectadores.

O GP da Bélgica é tradicionalmente um palco de testes e novidades na categoria, devido às suas características desafiadoras e variadas, que facilitam a avaliação precisa de novas iniciativas. Assim, o circuito de Spa-Francorchamps será mais uma vez protagonista, não só pelas disputas esportivas, mas também pela busca constante da F1 em melhorar a interação com seu público global.

Agora resta aguardar o resultado deste teste para saber se a novidade será aprovada e implementada como padrão nas próximas temporadas da Fórmula 1.



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