F1: Piloto júnior da Aston Martin fala sobre trabalho no carro de 2026

Jak Crawford, do programa de jovens pilotos da Aston Martin, atravessa um momento de destaque na Fórmula 2. A seis pontos da liderança do campeonato, ele tem sido peça-chave tanto nas pistas quanto nos bastidores da equipe de Fórmula 1, contribuindo para o desenvolvimento dos carros futuros do time britânico.

“A equipe continua apoiando meu desenvolvimento para que eu realize o sonho de conquistar uma vaga de titular na Fórmula 1”, afirmou. Crawford teve a chance de pilotar o AMR23 em circuitos como Zandvoort e Monza, além de participar ativamente dos trabalhos no simulador, auxiliando na evolução do AMR25 e no projeto de 2026.

Sobre esse envolvimento com o carro da nova geração de regulamentos, ele disse: “Tem sido muito interessante trabalhar com os modelos de 2026 no simulador. É tudo um pouco diferente, com novidades como a aerodinâmica ativa. Ainda não é totalmente representativo do carro que será utilizado na Austrália no ano que vem, mas nos dá uma boa ideia.”

Crawford destacou a importância de acompanhar de perto o progresso técnico da equipe: “É fascinante ver os avanços com base nos dados do túnel de vento e na colaboração com a Honda (fornecedora de motores para a Aston Martin a partir de 2026). Nunca participei do desenvolvimento de uma unidade de potência antes, e estar envolvido nesse nível de mudança regulatória é um privilégio.”

Dentro das pistas, o americano vem acumulando resultados sólidos, com dez chegadas entre os seis primeiros nas últimas onze corridas da F2. A vitória sob chuva em Silverstone foi um marco: “Foi uma das minhas corridas favoritas no ano. A chuva me preocupou inicialmente, porque eu sabia que era rápido no seco, mas no fim mostramos ritmo para vencer em qualquer condição”, disse ele.

Jak Crawford
Foto: DAMS

Sobre a virada na temporada, ele atribui o bom momento a um ajuste na mentalidade na equipe DAMS: “Desde a etapa da Arábia Saudita, mudamos nosso foco para consistência. Estamos sendo mais calculistas, sem correr riscos desnecessários, e tudo, dos pitstops à estratégia, está funcionando melhor.”

Com a rodada dupla na Bélgica e na Hungria se aproximando, Crawford adota uma abordagem cautelosa para a disputa pelo título: “Estamos tratando o campeonato em blocos de dois finais de semana. Não adianta olhar muito à frente, o mais importante é manter a consistência”, acrescentou.

Mesmo com o objetivo de chegar à F1 em mente, ele diz não se deixar levar pela pressão: “Claro que penso nisso, é o objetivo final, mas não é algo que esteja pesando neste momento. A meta sempre foi essa desde o início da minha carreira”, finalizou Crawford.



Baixe nosso app oficial para Android e iPhone e receba notificações das últimas notícias.