Andrew Shovlin, diretor de engenharia da Mercedes, afirmou que Kimi Antonelli poderia ter alcançado um resultado “muito, muito forte” no GP da Hungria se não tivesse sido prejudicado por uma classificação ruim. O italiano de 18 anos marcou seu primeiro ponto após três corridas, finalizando em décimo no Hungaroring, mas sua performance na corrida foi limitada pela 15ª posição no grid.
Enquanto Antonelli lutava no meio do pelotão, seu companheiro de equipe, George Russell, voltou ao pódio pela primeira vez desde a vitória da Mercedes no Canadá, consolidando a recuperação da equipe após uma sequência de resultados abaixo do esperado.
“Foi um fim de semana mais forte em termos de desempenho”, disse Shovlin. “Parece que resolvemos alguns dos problemas que nos atrapalharam nas corridas recentes. O carro respondeu melhor às mudanças, e os pilotos tiveram mais confiança para atacar as curvas”, afirmou. A Mercedes usou uma suspensão traseira antiga na Hungria, já que a atualização não funcionou para o W16.
Shovlin admitiu que a Mercedes poderia ter feito mais para ajudar Antonelli no sábado. “Foi ótimo ver George no pódio, mas poderíamos ter dado um pouco mais de suporte ao Kimi”, reconheceu. O jovem adotou uma estratégia diferenciada, com apenas uma parada, saindo dos pneus médios e ultrapassando adversários para entrar na zona de pontuação.
“Se tivéssemos nos classificado melhor, o ritmo dele na corrida poderia ter gerado um resultado muito mais expressivo”, explicou Shovlin. “Mas o aprendizado que tivemos aqui é algo que nos deixa satisfeitos”, concluiu. Antonelli segue na sétima colocação no campeonato de pilotos, com 64 pontos.
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