A Red Bull mantém sua política de avaliação rigorosa para definir o futuro de seus segundos pilotos, e Yuki Tsunoda está no centro das atenções por conta da longa sequência sem pontuar na temporada, que vem desde o GP da Emília-Romanha, em maio. O assento do piloto está em risco para o próximo ano e Helmut Marko, consultor da equipe, explicou o processo de avaliação.
“Nossos pilotos são tradicionalmente avaliados após a pausa de verão. No momento, tudo ainda está em aberto. Analisamos o desempenho, tanto os pontos positivos quanto os negativos”, declarou ele ao F1 Insider.

Marko deixou claro que qualquer piloto que assuma a vaga ao lado de Max Verstappen terá um desafio quase impossível de superar. “Quem pilotar ao lado do Max precisa parar de tentar vencê-lo. Ele deve extrair o melhor de si e da equipe. No momento, é impossível superar o Max”, afirmou. Tsunoda é o sexto parceiro de Verstappen na Red Bull e carrega a marca da maior sequência da história dos 20 anos da equipe sem ter os dois pilotos dentro dos pontos.
Outro fator que influencia a decisão de remover Tsunoda é o fim da parceria entre Red Bull e Honda, previsto para o final deste ano. A montadora japonesa, que apoia Tsunoda desde suas categorias de base, migrará para a Aston Martin em 2026. “Yuki sempre foi um protegido da Honda, e há conversas com eles. Depois veremos como as coisas evoluem”, disse Marko ao Krone Zeitung.
Enquanto isso, a Red Bull monitora jovens promessas. Isack Hadjar, da equipe satélite Racing Bulls, e Arvid Lindblad, que teve sua Superlicença antecipada, são cotados para possíveis promoções.
