No recente GP da Bélgica de Fórmula 1, Charles Leclerc detalhou a decisão da Ferrari de evitar a estratégia de apenas uma parada, optando por um plano mais tradicional devido à falta de dados sobre os pneus duros e à importância de manter uma boa posição na pista.
Leclerc, que largou bem em condições molhadas, perdeu a posição para Lewis Hamilton e permaneceu em terceiro por grande parte da corrida. Entretanto, na fase final, a Ferrari não conseguiu manter o ritmo, e Leclerc foi ultrapassado por Oscar Piastri, terminando em quarto. A desclassificação de George Russell, devido ao peso inadequado do carro, promoveu Leclerc para o terceiro lugar.
O piloto monegasco explicou que, sem dados sobre o desgaste dos pneus duros, a equipe decidiu seguir uma estratégia mais conservadora para evitar riscos excessivos. “Estávamos em uma posição onde era muito arriscado tentar uma única parada sem informações suficientes sobre os pneus duros”, disse Leclerc. “Era melhor alinhar nossa estratégia com a dos outros para minimizar os riscos.”
Leclerc também mencionou que, mesmo que a Ferrari tivesse adotado a estratégia de parada única, o resultado provavelmente não seria diferente devido à falta de ritmo competitivo do carro. “Nosso ritmo não era bom o suficiente para arriscar uma estratégia diferente. Precisávamos garantir que não perderíamos mais posições”, acrescentou.
Frederic Vasseur, chefe da Ferrari, corroborou a avaliação de Leclerc, destacando que a decisão estratégica foi influenciada pela posição na pista e pela necessidade de minimizar riscos. “Estratégias são muitas vezes determinadas pela posição em que você se encontra na pista. Tomamos a decisão certa com base nas informações disponíveis naquele momento”, concluiu Vasseur.
A abordagem conservadora da Ferrari visou assegurar um resultado mais consistente, evitando os riscos associados a uma estratégia mais agressiva sem dados suficientes para sustentá-la.