A Ferrari ainda não testou sua nova unidade de potência para a temporada 2026 da Fórmula 1, segundo o jornalista italiano, Leo Turrini. Esta situação estaria causado apreensão dentro da equipe de Maranello, especialmente porque restam apenas três meses para que a FIA aprove oficialmente as peças.
Turrini afirmou: “Apesar de estarmos em meados de setembro, a Ferrari ainda não testou toda a unidade de potência no dinamômetro. E faltam apenas três meses para a FIA aprovar as peças”.
A situação se soma a uma série de mudanças internas no departamento de motores da Ferrari. Wolf Zimmerman e Lars Schmidt, que trabalhavam ao lado de Enrico Gualtieri, chefe da divisão, deixaram a equipe recentemente. O jornalista aponta duas razões possíveis para essas saídas, um desempenho abaixo do esperado do novo motor ou a influência de Mattia Binotto, ex-chefe da Scuderia e atualmente à frente da Sauber/Audi, que teria convencido os dois engenheiros a se juntarem ao seu projeto.

Também a divisão de aerodinâmica pode sofrer uma baixa significativa, com rumores de que Diego Tondi, chefe do setor e com quase vinte anos de Ferrari, estaria prestes a deixar o time italiano.
O jornalista reforçou que o momento vivido pela equipe reflete um cenário de instabilidade: “Quem vence continua vencendo, quem vence comemora, e quem perde dá explicações. E quando você perde, a equipe pode se transformar em uma espécie de hotel. Gente chegando, gente saindo… É um movimento constante”, encerrou Turrini.
