De acordo com Mattia Binotto, a transição da Sauber para a Audi está sendo um sucesso graças à experiência de Jonathan Wheatley, atual chefe da equipe. Wheatley, que trabalhou na Benetton e Renault, e posteriormente foi diretor esportivo da Red Bull, trouxe consigo a experiência de equipes campeãs.
“Sua contribuição é enorme, graças não apenas à competência e habilidades, mas também à grande experiência que ele tem”, disse Binotto em entrevista ao portal The Race. “Nós dois tivemos trajetórias paralelas na F1, vivemos realidades muito parecidas nas pistas, e temos a mesma visão sobre o que é necessário e onde estão as lacunas. Mal precisamos discutir, porque estamos alinhados.”
Binotto também falou sobre os desafios de operar a equipe em dois locais diferentes. O centro de motores da Audi está em Neuburg, na Alemanha, enquanto a equipe trabalha em Hinwil, na Suíça. “Não vejo como um obstáculo, mas como uma vantagem. Grandes corporações, como a Audi, têm recursos para apoiar projetos ambiciosos. Quando decidem que algo precisa ser feito, colocam tudo em movimento.”
Há equipes que provaram que é possível vencer tendo o motor no Japão e o chassi na Inglaterra”, continuou ele. “Então, não vejo isso como um obstáculo. Claro, quanto mais próximos, melhor. Mas, como eu disse, há casos que provam que não é necessário. No nosso caso, são apenas três horas e meia de carro. Estamos bem perto.”
A Audi estreia na Fórmula 1 em 2026, com Nico Hülkenberg e o brasileiro Gabriel Bortoleto como pilotos.