A quinta-feira foi movimentada na Fórmula 1 e aqueceu — literalmente — o fim de semana do GP dos Estados Unidos em Austin. A Red Bull indicou que só baterá o martelo sobre a dupla de 2026 depois do GP do México, enquanto a FIA emitiu novo alerta de “Heat Hazard” para a corrida no Circuito das Américas. No noticiário brasileiro, Felipe Drugovich revelou o quão perto esteve de assumir um cockpit na F1, Gabriel Bortoleto detalhou sua preparação para a estreia em Austin e a Band confirmou a repórter Carla Fagnani na cobertura de TV aberta.
Do lado esportivo, a Red Bull trabalha com o pós-México como marco para definir quem guiará a equipe e a Racing Bulls em 2026, ano do novo regulamento técnico. A decisão envolve efeitos dominó no mercado, inclusive superlicenças e contratos cruzados com a estrutura de Faenza. O cronograma adia quaisquer anúncios para depois da etapa na Cidade do México, mantendo a atenção voltada à parte final do campeonato 2025.
A grande pauta operacional do dia foi o calor previsto em Austin. A FIA manteve o status de “Heat Hazard”, o que obriga as equipes a instalarem sistema de refrigeração para pilotos. O uso do colete refrigerado é opcional, mas, se a piloto ou o piloto optar por não utilizá-lo, deve carregar o equivalente em lastro para não obter vantagem de desempenho — uma medida que já vimos em Singapura e que retorna agora no Texas. Além disso, a expectativa é de temperaturas elevadas de asfalto e ar, o que deve influenciar degradação de pneus (Soft, Medium e Hard) e janelas de pit stop.

Entre os brasileiros, Felipe Drugovich confirmou que esteve “muito mais perto do que todos pensaram” de assumir um carro na F1 quando Lance Stroll considerou deixar a categoria. Segundo o paranaense, houve conversas internas em 2024 e a possibilidade de titularidade foi real, mas não se concretizou. Hoje, ‘Drugo’ parte para a Fórmula E com a Andretti em 2025/26, sem fechar portas para uma volta à F1 no futuro. “Parecia o momento certo… acabou que não deu e fiquei preso nessa”, disse no podcast Na Ponta dos Dedos.
Quem também falou foi Gabriel Bortoleto, da Sauber. O estreante no COTA admitiu ter passado “mais horas do que gostaria” no simulador para encarar um traçado exigente e ondulado, mas tratou de baixar a bola sobre expectativas da equipe para o fim de semana. “É a minha primeira vez aqui… Parece muito divertida e agradável, especialmente o setor um… é uma pista muito esburacada. Sabemos que normalmente não é o melhor para nós… mas espero que seja um bom fim de semana”, afirmou. O brasileiro reforçou que a adaptação terá de ser rápida, já que o fim de semana inclui apenas um TL1 antes da Qualificação Sprint.
Na TV aberta, a Band confirmou Carla Fagnani na reportagem de pista do GP dos Estados Unidos, substituindo Mariana Becker nesta etapa. A emissora manterá a transmissão ao vivo da Qualificação no sábado e da corrida no domingo, enquanto o Bandsports exibe ao vivo todas as sessões exceto a prova, e o F1 TV Pro transmite todo o fim de semana com imagens. O F1MANIA.NET, como de costume, acompanha tudo em tempo real em texto.
Serviço rápido para o fã: em Austin, o cronograma no horário de Brasília (GMT-3) tem TL1 na sexta (14h30), Qualificação Sprint na sexta (18h30), Sprint no sábado (14h00), Classificação no sábado (18h00) e corrida no domingo (16h00). Com o calor previsto e a pista naturalmente abrasiva, atenção às escolhas de composto e à gestão térmica — fatores que podem baralhar o grid de largada e a estratégia no GP dos Estados Unidos.
