F1: GP da Emília-Romanha terá mudanças na qualificação

A Fórmula 1 usará um formato de qualificação diferente neste próximo final de semana em Ímola, enquanto uma nova especificação de pneus para chuva também será lançada.

Embora este fim de semana não seja um evento com formato Sprint, a categoria vai precisar trabalhar com uma abordagem diferente do procedimento padrão de qualificação no sábado.

As habituais sessões de Q1, Q2 e Q3 continuam em vigor para determinar o grid para o GP da Emília-Romanha no domingo, mas após meses de boatos, foi agora confirmado que uma mudança de regra será implementada na qualificação.

Em vez de escolher livremente o tipo de pneu, os pilotos serão obrigados a passar por cada parte da qualificação com um composto específico. Todas as equipes terão que utilizar o pneu duro no Q1, médio no Q2, e macio no Q3.

A razão para isso é permitir que a Pirelli reduza a quantidade de jogos de pneus levados para as corridas, com normalmente dois jogos de pneus não utilizados por carro, não precisando mais ser transportados para os GPs.

“Na primeira etapa da temporada 2023 na Europa, serão implementadas duas inovações importantes em termos de pneus, ambas destinadas a melhorar a sustentabilidade ambiental do nosso esporte”, disse o diretor de automobilismo da Pirelli, Mario Isola.

“A primeira é sobre a qualificação. Em Ímola, testaremos um novo regulamento que exige que as equipes usem um tipo diferente de composto para cada uma das três sessões, com os duros ajustados para o Q1, os médios para o Q2 e os macios para o Q3. Isso significa uma redução de 13 para 11 jogos de pneus secos que cada piloto tem à disposição para todo o final de semana, diminuindo assim o impacto ambiental gerado pela produção e transporte dos pneus”, disse Isola.

Outra mudança, será a introdução de uma nova especificação de pneu para molhado pesado (Full Wet), cujo objetivo é permitir o uso na pista sem a necessidade de ser aquecido com um aquecedor de pneus.

A F1 pretende eliminar gradualmente o uso de mantas de aquecimento de pneus para todos os compostos, embora essa mudança ainda não esteja definida totalmente, devido a preocupações contínuas sobre a viabilidade de criar pneus capazes de lidar com as variações muito maiores de temperatura e pressão que tais condições criariam. Uma votação sobre o uso ou não de aquecedores de pneus em 2024 será realizada na Comissão da F1 antes do final de julho.



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