Na prova em Melbourne, Kevin Magnussen acabou batendo no muro logo após a curva 2 na volta 53. O dinamarquês quebrou a suspensão e teve uma das rodas traseiras arrancadas. O safety car foi acionado, no entanto, uma vez que faltavam cinco voltas para o fim e a limpeza da pista demoraria, a direção de prova optou por uma bandeira vermelha, a segunda do dia.
Na relargada, o caos se instaurou em Albert Park com diversos acidentes. No meio da confusão, Pierre Gasly escapou para a grama após a curva 1 e ao retornar para a pista cruzou a frente do companheiro de equipe Esteban Ocon, com os dois colidindo.
O acidente que tirou as duas Alpines da etapa foi investigado pela FIA. Gasly corria o risco de levar uma suspensão, já que caso fosse considerado culpado e recebesse uma punição, o francês seria suspenso na próxima corrida. Isso se deve ao fato de que o piloto possui 10 pontos na superlicença em um total de 12 permitidos.
Ao ultrapassar a máxima, o competidor é suspenso de uma etapa. Vale lembrar que cada ponto tem validade de um ano, contudo os próximos pontos de Gasly só expiram em maio.
“Os comissários ouviram o piloto do carro 10 (Pierre Gasly), o piloto do carro 31 (Esteban Ocon), um representante da equipe e revisaram os dados do sistema de posicionamento e evidências em vídeo, e determinaram que foi um incidente de corrida na primeira volta”, informou um comunicado dos comissários.
“Ambos os carros reconheceram e aceitaram isso como tal. Nas circunstâncias, não tomamos nenhuma outra ação”, encerrou o pronunciamento da FIA.
