F1: FIA impõe regras rígidas para transferência de funcionários entre equipes a partir de 2026

A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) vai implementar mudanças significativas nas regras que regulam a transferência de funcionários entre equipes da Fórmula 1 a partir de 2026. A medida visa evitar possíveis vantagens competitivas decorrentes da troca imediata de pessoal, especialmente em casos como o da Red Bull e sua equipe satélite, a Racing Bulls.

O tema passou a chamar mais atenção recentemente, logo após a demissão de Christian Horner, que foi seguida pela promoção imediata de Laurent Mekies, ex-chefe da equipe de Faenza, para o cargo de chefe da Red Bull. O episódio levou a FIA a revisar suas regras, estabelecendo um período obrigatório de gardening leave (afastamento remunerado) para evitar vazamento de informações sensíveis.

Jonathan Wheatley (GBR) Sauber Team Principal.
Foto: XPB Images

A proteção de propriedade intelectual sempre foi uma prioridade na F1, com altos executivos e técnicos geralmente submetidos a um período de transição antes de se juntarem a uma nova equipe. No entanto, houve exceções nos últimos anos, como a saída de James Vowles da Mercedes para a Williams em 2023 e a recente contratação de Jonathan Wheatley, ex-Red Bull, pela Sauber.

Wheatley, que agora comanda a transição da Sauber para a Audi em 2026, falou sobre o assunto durante o GP da Hungria: “Acho extremamente importante que nenhum competidor ganhe vantagem sobre outro com a movimentação de staff”, afirmou. “Não é um assunto novo, está em discussão há tempo, e a FIA está levando a sério. Todos temos interesse em regulamentações robustas para evitar abusos.”

A nova regra, que entrará em vigor sob o Artigo F do regulamento de 2026, estabelece que funcionários de áreas estratégicas não poderão trocar de equipe sem cumprir um período mínimo de gardening leave.

 



Baixe nosso app oficial para Android e iPhone e receba notificações das últimas notícias.