F1: Ferrari espera ver “medidas severas serem tomadas” se confirmadas as violações no teto de gastos

O diretor esportivo da Ferrari, Laurent Mekies, segue na mesma linha de pensamento de Mattia Binotto: o teto orçamentário da F1 deve ser cumprido de forma rigorosa por todos os times da competição. 

Em maio e agosto deste ano, Binotto deu declarações sobre sua incompreensão diante da construção do RB18. Para ele, a Red Bull não teria como desenvolver um carro tão competitivo dado as restrições nos gastos.     

Ontem, no primeiro dia de atividades do GP de Singapura, rumores de que a Red Bull e a Aston Martin teriam infringido o regulamento do teto orçamentário no ano passado tomaram conta do paddock. A suspeita é de que as equipes podem ter passado até US$10 milhões (cerca de R$ 54 milhões) do permitido.  

Laurent Mekies apontou em entrevistas suas preocupações com o cumprimento da regra, uma vez que é difícil fazer a averiguação dos gastos dentro dos times. Também, em agosto, Binotto disse que “o número de pessoas na FIA monitorando (o teto de custo) é muito pequeno.”

“É um teste muito importante para o limite de custos e se não passarmos nesse teste, provavelmente será o fim, porque as implicações são enormes.”

O diretor esportivo afirmou que espera ver “medidas severas serem tomadas se houver uma violação”. 

Perguntado pelo site The Race, Mekies confirmou sobre a preocupação do time com toda a situação, principalmente porque quantias maiores no orçamento permitem maior desenvolvimento do carro e interferência nos resultados de pista.   

“Estávamos massivamente limitados. Portanto, qualquer milhão, qualquer brecha que você permitir no limite do orçamento se transformará em alguns décimos de segundo no carro”.



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