Nesta quinta-feira (18), a McLaren publicou o relatório do time acerca de medidas sustentáveis tomadas no último ano. Ações como a iluminação por lâmpadas de LED e a eliminação dos plásticos descartáveis no MTC (sede em Woking) foram apontadas.
Contudo, a McLaren fez menção ao desafio em seguir a linha sustentável e estar de acordo com os parâmetros do regulamento financeiro imposto pela Fórmula 1. A equipe destacou que “frequentemente precisa equilibrar o investimento em desempenho versus o investimento em sustentabilidade dentro dos limites do teto orçamentário”.
“Acreditamos fortemente no teto de gastos e não queremos ver nada que prejudique sua integridade, mas os regulamentos atuais criaram algumas barreiras não intencionais quando se trata de investir em sustentabilidade”, apontou o CEO da McLaren, Zak Brown.
“Foi fantástico ver tanto apoio da F1 e de outras equipes nessa questão, e estamos muito satisfeitos que a FIA tenha estabelecido um grupo de trabalho para explorar os próximos passos.”
“Mas, para desencadear o potencial do nosso esporte para impulsionar o desenvolvimento de tecnologias mais sustentáveis, que possam gerar mudanças positivas em escala global, precisamos de uma mudança radical.”
“Isso requer igualdade nas condições para que as equipes possam trabalhar para atingir as mesmas metas e não precisem mais escolher entre investir no desempenho do carro e investir em sustentabilidade.”
“Nosso esporte precisa de uma estrutura regulatória clara, com regulamentos financeiros, técnicos e esportivos que nos permitam inovar e investir em sustentabilidade.”
“Precisamos encontrar as melhores maneiras de compartilhar conhecimentos em nosso setor. Somente a verdadeira colaboração nos ajudará a promover mudanças significativas.”
“E se quisermos alcançar uma mudança radical com o novo conjunto de regulamentos de 2026 [nova era de motores da Fórmula 1], essas decisões precisam ser tomadas agora”, concluiu Brown.
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