Desde o GP de Singapura, com a divulgação na imprensa internacional de que a Red Bull e a Aston Martin teriam excedido o limite de gastos imposto pelo teto orçamentário, o paddock da F1 tem voltado as atenções para o esclarecimento desta história.
No dia 10 de outubro, a FIA divulgou os resultados da auditoria fiscal revelando que a Red Bull havia cometido uma ‘pequena’ infração do limite orçamentário. Também foi comunicado que a Aston Martin cometeu uma ‘violação processual’ do regulamento.
A instituição não divulgou detalhes das infrações cometidas e qual será a penalidade aplicada para cada caso.
A incerteza dos acontecimentos deixou o CEO da McLaren irritado. Sendo assim, Zak Brown enviou uma carta ao presidente da FIA, Mohammed Ben Sulayem, e ao chefe da F1, Stefano Domenicali, no dia 12 de outubro.
A BBC divulgou um trecho da mensagem que diz o seguinte: “Qualquer equipe que gastou demais recebeu uma vantagem injusta tanto na temporada anterior quanto na atual. [A FIA deve] comunicar as consequências e penalidades subsequentes para preservar a integridade da F1”.
Zak Brown não mencionou o nome da Aston Martin e da Red Bull no comunicado. Brown argumenta sobre as falhas no modelo do regulamento atual, no qual há uma distinção entre uma infração menor e uma infração grave. Segundo Zak, esse modelo possibilita ultrapassar o teto orçamentário sem grandes consequências e, assim, obter grandes vantagens competitivas.
O CEO da McLaren propôs imediatamente uma mudança na regra. Para ele, não deve haver apenas multa, mas também sanções esportivas, prevendo que as equipes que ultrapassaram o limite devem gastar menos dinheiro nos anos seguintes. Além disso, Brown argumenta que se uma equipe cometer por duas vezes uma violação considerada pequena, deve ser punida de acordo com as diretrizes para uma violações maior. Zak Brown ainda apontou seu desejo para que o limite de pequenas violações caísse de 5% para 2,5%.
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