F1: Aston Martin prioriza dados e evita “saga” de mudanças no assoalho em 2025

De acordo com Mike Krack, diretor da Aston Martin, a equipe está determinada a não repetir os problemas que prejudicaram sua temporada na Fórmula 1 em 2024. A equipe está tendo uma abordagem mais cautelosa e baseada em dados para decidir suas atualizações, evitando a estratégia de constantes mudanças no assoalho feita no ano passado.

Krack confirmou o processo se mostrou caro e logisticamente desgastante. “Sim, não faremos isso. Não repetiremos o que fizemos no ano passado”, afirmou ele em entrevista coletiva. “Queremos coletar mais dados antes de tomar decisões, porque as sessões de treinos livres são muito curtas. Com pneus diferentes e condições variáveis, é preciso cruzar informações entre carros e sessões para ter certeza.”

Um assoalho revisado, introduzido no GP da Emília-Romanha, trouxe a impressão de que a equipe tinha encontrado seu caminho. Além disso, outras atualizações foram testadas em Silverstone, mas a Aston Martin optou por não utilizá-las na Bélgica. No lugar, um novo aerofólio dianteiro foi levado, mas o time enfrentou um dos piores fins de semana da temporada.

No GP da Hungria, a equipe manteve o aerofólio atualizado, mas decidiu não adotar imediatamente o novo assoalho. A peça foi testada apenas no carro de Lance Stroll no primeiro treino livre, enquanto o reserva Felipe Drugovich, que fez o primeiro treino no lugar de Fernando Alonso, rodou com a configuração anterior para comparação.

Krack destacou que a equipe ainda está analisando os dados antes de confirmar a adoção definitiva do novo assoalho: “Não se trata de dúvidas sobre o desempenho, mas de garantir que temos informações suficientes. Silverstone é um circuito atípico, e tivemos chuva, o que limitou nossa análise”, explicou.

O diretor da Aston Martin também revelou que o novo túnel de vento da equipe, em operação há alguns meses, tem entregado resultados alinhados com as expectativas. “Os desenvolvimentos têm se comportado como previsto, o que é muito positivo. Agora, queremos consolidar mais dados para reforçar nossas escolhas”, afirmou Krack.