Com a adição do Grande Prêmio do Catar na F1 deste ano, isso significa que haverá quatro corridas no Oriente Médio no calendário. Pelo menos por um ano, em 2022, não haverá corrida no Catar, mas a partir de 2023 a corrida estará no programa da F1 por dez anos.
A ideia é correr em um circuito totalmente novo durante esses dez anos. A confirmação da corrida no Catar mostra mais uma vez como o regime mudou depois que Bernie Ecclestone entregou a Fórmula 1 ao grupo americano Liberty Media. O próprio Ecclestone não era fã de uma corrida no Catar.
Em uma antiga entrevista que o ex-chefe da Fórmula 1 deu à Reuters em 2015, Ecclestone não queria outra corrida no Oriente Médio. “Acho que temos suficiente aqui, não é?” o britânico disse a repórteres, quando questionado sobre a possibilidade de uma corrida em Doha. O Catar estaria perto de sediar uma corrida de Fórmula 1 na época.
“Fiz um acordo com o pessoal do Bahrein e eles disseram: ‘Se vamos fazer algo novo nesta área, seja o que for que façamos, vocês vão nos dar a garantia de que não vão organizar outra corrida nesta área, no Golfo’”, disse Ecclestone na época. Cinco anos depois, o Grande Prêmio do Catar será realizado e a corrida permanecerá no calendário por algum tempo.
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