DRS pode ser eliminado da F1 no futuro, diz chefe de aerodinâmica da FIA

A Fórmula 1 pode eliminar o sistema de redução de arrasto (DRS) no futuro, se puder continuar o progresso que fez ao incentivar os carros a andarem mais próximos.

Essa é a visão do chefe de aerodinâmica da FIA, Jason Somerville. Ele se juntou ao corpo diretivo da categoria no início deste ano, tendo passado cinco anos na Fórmula 1, onde desenvolveu as novas regras técnicas que foram introduzidas este ano.

O DRS foi introduzido na F1 em 2011, para ajudar os pilotos a fazerem ultrapassagens. As novas regras desenvolvidas para esta temporada também foram estudadas para resolver esse problema, mas Somerville disse que ficou claro durante esse desenvolvimento, que a F1 não seria capaz de acabar com o DRS imediatamente.

“Durante a pesquisa inicial, não queríamos reduzir o downforce do carro seguinte, mas reduzimos o vácuo”, disse ele em entrevista a Peter Windsor. “Então, estávamos um pouco conscientes de que provavelmente não poderíamos simplesmente remover o DRS.”

No entanto, ele afirmou que a dependência da F1 do DRS para ajudar nas ultrapassagens, pode ser reduzida e eventualmente removida. “Acho que o DRS, para nós, é um recurso muito ajustável”, disse ele. “É muito dependente do circuito e pode ser alterado.”

“Acho que a maioria de nós sente, a longo prazo, que gostaríamos muito de tentar eliminar o DRS, se pudermos. Mas não achamos que isso seria necessariamente a coisa certa a fazer da noite para o dia com os atuais regulamentos”, disse ele.

Em quatro anos, a Fórmula 1 vai apresentar sua próxima grande revisão dos regulamentos técnicos. “Para o carro de 2026, estamos procurando soluções diferentes”, disse Somerville. “E pode ser que o DRS não precise ter um papel tão importante no conceito desses carros.”

Durante e após a última corrida em Ímola, vários pilotos alegaram que o DRS deveria ter sido liberado mais cedo para ajudar nas ultrapassagens. No entanto, Somerville apontou que várias ultrapassagens foram feitas sem DRS, antes da liberação.

“Achei bastante interessante que várias ultrapassagens aconteceram antes que o DRS fosse liberado”, acrescentou.

 

 

 

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