Diretor da Mercedes F1 explica problema no pit stop de Russell em Ímola

O diretor de engenharia da Mercedes, Andrew Shovlin, explicou o problema durante o pit-stop de George Russell, que o deixou com dificuldades de aderência no Grande Prêmio da Emília-Romanha.

O britânico terminou em quarto lugar depois de aproveitar ao máximo a briga na primeira curva desencadeada por Daniel Ricciardo e Carlos Sainz. O piloto da Mercedes estava avançando em direção a Lando Norris, mas ao trocar os pneus intermediários para slicks à medida que a pista secava, a equipe alemã não conseguiu os ajustes desejados na asa dianteira para alterar a configuração.

Isso deixou Russell severamente sem aderência na dianteira e, com isso, o finlandês Valtteri Bottas conseguiu se aproximar mais do britânico. Sobre o problema que custou a possibilidade de Russell brigar pelo pódio, Shovlin explicou as causas da falta de ajuste. “Quando fazemos um ajuste em um pit stop, na verdade usamos uma arma eletrônica que pode colocar um número pré-programado de curvas lá”.

“Temos que fazer isso porque as paradas ficaram tão rápidas que você não pode mais fazer um ajuste manual. O problema que tivemos com essa parada em particular foi que ambas as armas foram batidas quando entraram na placa final da asa dianteira, as placas finais da asa dianteira nesses carros são muito maiores e isso fez com que a arma fosse reiniciada”, disse Shovlin.

“Mas foi por isso que não conseguimos nenhum ajuste na parada de George e o resultado foi que tivemos que dirigir todo o stint com um ângulo de flap muito menor que normalmente correríamos no molhado”, concluiu o diretor da Mercedes.

 

 

 

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