Na tentativa de reduzir custos e criar uma disputa mais justa, mais e mais partes da Fórmula 1 serão padronizadas nos próximos anos. Embora ele entenda os objetivos, David Coulthard acredita que o esporte está jogando um jogo perigoso com isso.
Segundo o escocês, isso vai contra quase tudo o que a Fórmula 1 representa, os carros mais rápidos do mundo, graças à uma tecnologia inovadora. Além disso, ele acredita que o melhor time precisa vencer para falar seriamente sobre esporte profissional. “Estou um pouco preocupado com qualquer idéia de punir o sucesso”, referindo-se ao sistema de handicap anunciado. Como resultado, as principais equipes terão menos tempo para usar o túnel de vento.
O desenvolvimento de carros mais rápidos, graças à tecnologia inovadora, deve ser sempre mantido, segundo Coulthard. Assim que a Fórmula 1 perder isso, e na busca por corridas emocionantes não tiver mais os carros mais rápidos, a popularidade do esporte também diminuirá. Ele faz uma comparação com o programa espacial de Elon Musk.
“Não deve ficar muito parecido com a IndyCar. A Indy não tem o mesmo número de fãs que a Fórmula 1 em todo o mundo. Isso ocorre porque não é a era espacial como a F1. Veja o enorme entusiasmo em torno da SpaceX. Isso, porque é mágico, envia as pessoas para o desconhecido. Essa mágica também deve estar presente na Fórmula 1. As pessoas têm que pensar ‘como eles conseguiram isso’,” concluiu o escocês.
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