Chefes da Mercedes e McLaren falam sobre a carga de trabalho com o aumento de GPs na F1

O calendário da F1 está se expandindo ao longo dos anos. Antes de 2012, o número de GPs nunca ultrapassava 20, mas este ano já são 22 e na próxima temporada até 23. Isso, é claro, coloca uma pressão extra sobre as equipes e seus funcionários. O chefe da Mercedes, Toto Wolff, vê uma possível solução para esse problema.

Além das corridas de domingo, haverá uma série de corridas de qualificação novamente na próxima temporada. Isso também criará uma carga de trabalho extra. Wolff expressou confiança de que a Fórmula 1 está levando isso em consideração.

“Com Stefano Domenicali, temos a melhor pessoa em sua função para equilibrar renda e carga de trabalho. Ele gerenciou uma equipe e conhece a pressão sobre as pessoas, que é enorme, principalmente sobre os mecânicos que têm que estar na pista a tempo”, disse Wolff.

O chefe da Mercedes já tomou medidas para reduzir a carga de trabalho na equipe. O time alemão trabalha com um cronograma de rodízio para os funcionários. No entanto, Wolff quer dar um passo adiante. “Acho que devemos tornar a rotação obrigatória, se estiver dentro do que podemos pagar. Por exemplo, você poderia ter no máximo três corridas. Para as outras três corridas você teria que trazer outra pessoa”.

O chefe da McLaren, Andreas Seidl, também vê problemas com a expansão do calendário. Cada vez mais países querem organizar um GP e a Fórmula 1 quer se expandir para a África, Ásia e América do Norte. Seidl espera que a carga de trabalho nas equipes continue a ser levada em consideração. “Temos que buscar o equilíbrio certo entre os interesses comerciais que todos temos e a carga de trabalho que podemos impor aos nossos funcionários”.

“Estamos pensando em um calendário mais voltado para a qualidade e exclusividade, cerca de vinte corridas por ano, talvez até algumas que rodam ano a ano, para que também estejamos disponíveis para novos mercados”, disse Seidl.

O chefe da equipe britânica também afirmou que tem confiança nas decisões de Domenicali. “Conheço Stefano pessoalmente como um homem do povo e ele também fornece liderança para muitas pessoas. Espero que ele leve esses aspectos em consideração. Estou confiante de que ele encontrará o equilíbrio certo no futuro”.

 

 

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