Chefe da McLaren diz que não apoiaria a introdução do lastro na F1

O chefe da McLaren, Andreas Seidl, deixou claro que não apoiaria a introdução do lastro na F1. A categoria lançou uma pesquisa global que pediu opiniões de fãs sobre mudanças potenciais no esporte. Entre as sugestões está a introdução do lastro de sucesso, amplamente utilizado em séries como as corridas de carros de turismo para aumentar o peso das equipes vencedoras e pilotos para ajudar seus rivais.

O chefe da equipe britânica aprovou a iniciativa de avaliar as atitudes dos fãs em relação ao esporte, mas enfatizou sua forte oposição ao lastro do sucesso e às regras de equalização de desempenho. “Quando se trata de lastro, eu coloco muito esforço em minha própria carreira para ter certeza de terminar em um campeonato onde não haja lastro de sucesso e nenhum equilíbrio de desempenho, então estou muito feliz com o que está acontecendo agora”.

Entre as outras mudanças sugeridas pela pesquisa estão: A reintrodução do reabastecimento durante as corridas; Três compostos de pneus diferentes por corrida; Corridas com o grid reverso; Usar o formato de qualificação de sprint em todos os finais de semana de GP e adicionando uma corrida extra para terceiros pilotos.

A F1 está realizando sua segunda corrida de qualificação em Monza neste fim de semana. O CEO da categoria, Stefano Domenicali, afirmou que o primeiro evento em Silverstone recebeu “feedback extremamente positivo”.

Seidl contou que a Fórmula 1 terá que considerar as respostas dos fãs a todos os três eventos de qualificação de sprint antes de decidir se continuará com o formato na próxima temporada. “Há muitas análises em andamento após este evento do nosso lado com diferentes canais que estamos usando. Todas as análises diferentes que estamos fazendo como uma equipe e o envolvimento que estamos tendo com nossos fãs e, a F1 está fazendo o mesmo que é compartilhado também”.

“Pelo que eu entendo, e é o mesmo do lado da F1, fazemos esses três eventos agora, colocamos tudo junto agora, como foi, como foi também em diferentes pistas e características de pista e assim por diante. (…) Então, eu acho que temos que colocar tudo junto, incluindo os fatos também em termos de números e  trabalhar partir daí”, concluiu o chefe da McLaren.