Chefe da Honda não descarta volta da fabricante japonesa no futuro da F1

O final desta temporada marca o fim de sete anos da Honda na Fórmula 1. No entanto, não foi o primeiro período da Honda na F1 e de acordo com o chefe da Honda, Masashi Yamamoto, também pode não ser o último.

Depois de um início difícil com a McLaren em 2015, a Honda está competindo pelo título mundial com a Red Bull nesta temporada. Max Verstappen está na liderança com cinco corridas para o final e, entre os construtores, a equipe austríaca é a segunda. “Que isso seja possível em nosso último ano é ótimo. Mostra que nossos esforços estão valendo a pena”, disse Yamamoto.

Segundo o chefe da Honda, o vínculo com Verstappen se tornou muito forte nos últimos anos. “Ele é muito especial. Os fãs o amam e também há muitos fãs de Max no Japão. O relacionamento com Max é muito bom”.

A Honda conquistou um total de 15 vitórias na Fórmula 1 nos últimos anos. 14 vitorias com a Red Bull, uma com AlphaTauri. Verstappen venceu um total de treze vezes com o motor Honda.

A Red Bull assumirá os motores em 2022 e a Honda desaparecerá da F1. A Honda não terá mais presença visível, mas ainda fornecerá suporte técnico à Red Bull. “Isso realmente vai parecer um pouco louco, o nosso motor sem o nosso logotipo”.

“Do ponto de vista da Honda, o final deste ano é o fim do projeto. 2022 é um período de transição para a Red Bull, embora haja gente da Honda para ajudar. A maneira mais fácil de explicar é que todos da gestão, como eu, e o departamento de marketing terá ido embora”, brincou Yamamoto sobre a questão.