O chefe da AlphaTauri, Franz Tost, pediu à Fórmula 1 para deixar de usar cobertores para pneus, que ele descreve como “complicados”. Os cobertores são usados extensivamente ao longo de um fim de semana de GP, enquanto os carros estão parados na garagem, garantindo que os pneus tenham o calor gerado quando saem para o circuito.
Eles foram originalmente proibidos pelos regulamentos técnicos de 2021 (agora 2022), antes que a decisão fosse revertida. Tost acredita que a F1 deveria proibir o uso de cobertores durante os finais de semana de corrida, citando fatores de custo e sustentabilidade.
“Três ou quatro anos atrás, eu estava realmente pressionando muito para que nos livrássemos dessas mantas de pneus. Quatro semanas atrás, ou três semanas atrás, eu aprovei o pedido das novas mantas para pneus do próximo ano por 375 mil euros. Eu me pergunto, para quê?”, disse Tost.
O chefe de equipe explicou suas razões para a proibição do uso dos cobertores. “Em primeiro lugar, gastamos muito dinheiro com as mantas para pneus. Em segundo lugar, é tecnicamente muito complicado agora, tem uma ciência conhecida. Não é só para aquecer os pneus, é para aquecer os aros, é para aquecer a carcaça e é para aquecer a superfície da maneira correta”.
Tost também ressaltou a importância da extinção do equipamento para a sustentabilidade. “Cada equipe, quatro ou cinco engenheiros estão trabalhando para este processo. Depois, há a sustentabilidade. Precisamos de muita energia para executar este processo com o aquecimento dos pneus”.
Com as equipes procurando executar pressões o mais baixo possível durante os finais de semana de corrida, o que leva a mais aderência às custas de uma maior chance de falhas. Tost acredita que o problema seria mais fácil de monitorar se a FIA instalasse um sensor sem coberturas de pneu fatorando em suas medições.
“Seria tão fácil, sem cobertores e a FIA deveria criar um sensor apenas para medir a pressão. Se não houver cobertores e a FIA puder verificar a pressão dos pneus, é fácil. Estou apenas me perguntando por que tornamos tudo mais complicado. A Pirelli simplesmente precisa nos fornecer pneus que funcionem nessas condições”, explicou Tost.
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