CEO do GP de Miami comemora a concretização da prova de F1 na cidade

O CEO do GP de Miami da F1, Richard Cregan, revelou que tem “sorte” de estar vivo para ver um plano de cinco anos finalmente se concretizar com a prova deste fim de semana.

Depois de supervisionar a introdução de corridas em Abu Dhabi e na Rússia, Cregan foi nomeado para seu novo cargo na primavera do ano passado para ver a dramática transformação da área ao redor do Hard Rock Stadium. Mas em outubro ele foi infectado por Covid-19 e isso impactou em seu trabalho.

“Passei duas semanas na UTI e mais duas semanas no hospital depois disso. Quando cheguei em casa, fiquei um mês fora. Tive muita sorte de estar em Miami, pois fui muito bem atendido. Foi um momento um pouco assustador e minha família não pôde viajar para me ver por que era Covid”, disse Cregan.

Alguns meses depois, Cregan estava à disposição para revelar o que levou nove meses ​​​​para remodelar o projeto, embora tenha sido cinco anos em construção para Miami como um local desde que registrou seu interesse em sediar a F1.

Os planos iniciais de realizar um evento no centro da cidade americana foram rejeitados antes que o empresário bilionário Stephen Ross, proprietário dos Dolphins, interviesse e oferecesse o Hard Rock como local. O investimento de transformação para o circuito é de cerca de 60 milhões de dólares.

“Houve um investimento maciço do (Stephen) Ross, e ele fez isso completamente por conta própria, sem ajuda de ninguém. Levará dois ou três anos para chegar a uma situação em que estejamos confortáveis ​​com o produto, confortáveis ​​com a lucratividade e todas essas coisas”, disse Cregan.

O CEO do GP de Miami explicou que o primeiro e segundo ano são os maiores desafios em termos de investimentos. “O primeiro e o segundo ano são sempre os mais difíceis em termos de investimento que tem de ser feito. Mas sabemos que o que precisamos entregar agora é a expectativa. Esse é provavelmente o maior desafio”.