A Fórmula 1 revelou que o cancelamento da temporada 2020 não era uma opção, para que se pudesse salvaguardar os milhares de empregos envolvidos na indústria.
Em um momento, como corrida após corrida foram sendo canceladas ou adiadas devido à propagação da pandemia do coronavírus, parecia que a F1 teria que optar por cancelar a temporada por completo.
Mas como cada país lidou com a doença com suas próprias medidas de bloqueio, e após conversas detalhadas com governos, equipes e pilotos, foi encontrado um caminho a seguir para começar o ano, com oito corridas na Europa.
Explicando seu raciocínio para não cancelar esta temporada, através do site da F1: “A F1, a FIA e as equipes, acreditam que deveriam retornar às corridas com segurança, assim que possível”.
“Existem milhares de empregos ligados direta e indiretamente à Fórmula 1 em todo o mundo, e eles acreditam que é importante apoiar esses meios de subsistência, se puderem”.
“O cancelamento da temporada também colocaria enormes pressões sobre as equipes, e a F1 quer garantir que elas possam operar”.
“Embora a situação global seja fluida, a F1 está confiante de que seus planos de recomeçar na Europa em julho são os corretos”.
“Milhões de pessoas, incluindo governos, em todo o mundo estão ansiosas para ver o retorno do esporte ao vivo na TV, pois isso aumentará o moral dos fãs e da sociedade. A F1 acredita que a temporada pode ser reiniciada com segurança ao lado de outros esportes”.
O esporte também confirmou que existem “contingências em vigor” caso a situação mude em um país em particular e seja incapaz de realizar um evento, com outros locais dispostos a sediar, caso haja necessidade.
Sabe-se, por exemplo, que Hockenheim está disposto a intervir caso alguma das corridas europeias, não possa ser realizada conforme o planejado.
Nesta fase, se um caso confirmado de Covid-19 se concretizar, a F1 afirma que haverá protocolos para lidar com a situação, e não haverá necessidade de cancelar uma corrida, como ocorreu na Austrália no início da temporada.
“A F1 aprendeu muito desde a Austrália e agora existem procedimentos para reduzir as chances de qualquer pessoa infectada viajar para uma corrida.”
“Novos procedimentos, como pré-testes, testes regulares, triagem, viagens fechadas e distanciamento social, tornarão esse cenário menos provável, e a F1 está confiante de que seus planos controlarão esse risco. No entanto, existe um plano robusto de resposta a infecções, se necessário, como muitas outras competições esportivas”.
“No caso de um caso positivo, a F1 está totalmente confiante de que os procedimentos e a segregação da equipe, permitirão o rastreamento rápido e eficaz de contatos em um pequeno grupo, e serão fornecidos testes rápidos para determinar o risco de infecção e isolá-lo imediatamente.”
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