O diretor de corridas de Fórmula 1, Michael Masi, disse que a decisão de acionar a bandeira vermelha e ter uma relargada parada no final do Grande Prêmio do Azerbaijão, foi “no melhor interesse do esporte”.
Max Verstappen, então líder da corrida, bateu após 45 das 51 voltas programadas devido a uma falha no pneu traseiro esquerdo na reta principal.
O Safety Car foi acionado, mas o Controle de Corrida então interrompeu os procedimentos após 48 voltas, deixando três voltas faltando para o fim da corrida.
Assim que o carro de Verstappen e os destroços foram retirados da pista, o sinal foi dado para uma relargada parada, permitindo mais duas voltas de corrida.
“Felizmente, já há alguns anos que temos os regulamentos de suspensão da corrida”, disse Masi.
“Mas obviamente com o elemento de suspensão de corrida, sim, há uma opção de não relargar. Mas dentro do prazo e do formato dos regulamentos, podemos recomeçar, e não havia razão para não o fazer.”
A operação para retirar o Aston Martin de Lance Stroll anteriormente na corrida, quase no mesmo local da pista, foi realizada atrás do Safety Car, ao invés de uma suspensão de corrida.
Explicando essa diferença de atitude, Masi afirmou: “Obviamente, no meio da corrida, havia mais do que tempo e espaço, no lado direito da pista para a passagem dos carros, enquanto fazíamos a limpeza e retirada do carro, e ficamos confiantes de que poderia ser limpo dessa maneira.”
“Como eu disse, ao olhar para tudo, não estávamos confiantes de que a retirada do carro de Verstappen e a limpeza da pista, poderiam ser feitas no tempo apropriado.”
“Portanto, consideramos que seria do interesse do esporte suspender a corrida e relargar naquela circunstância”, finalizou.
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