De acordo com Mattia Binotto, a desvantagem do motor da Ferrari não é mais tão dramática, após a introdução de componentes atualizados. A Ferrari sofreu uma desvantagem considerável na sequência da uma diretiva técnica antes da temporada de 2020, em meio a suspeitas sobre o uso dos sensores de fluxo de combustível.
A equipe italiana trabalhou em sua unidade de potência durante a temporada de 2020/2021 e introduziu novos componentes em corridas recentes com uma atualização de seus sistemas híbridos. A atualização do motor foi introduzida para Charles Leclerc na Rússia, enquanto Carlos Sainz levou o novo componente na Turquia.
O piloto monegasco conquistou o quarto lugar consecutivo na Turquia e nos EUA, o que permitiu à Ferrari ficar a 3,5 pontos da McLaren na batalha pelo terceiro lugar na classificação. O chefe da Ferrari afirmou que a diferença de desempenho do motor não é mais dramática.
“Se eu olhar (o GP dos EUA), estávamos executando downforce máximo, mas estávamos igualando a velocidade dos outros, o que, se eu considerar a situação no ano passado, é um grande passo à frente. Sabemos que existe uma lacuna para o melhor motor hoje, mas acreditamos que essa lacuna hoje não é tão dramática”, disse Binotto.
Binotto explicou que a competitividade da Ferrari em relação à McLaren em Austin foi outro passo positivo. “A ajuda da unidade de força foi vista na qualificação e na corrida e isso me dá alguma confiança para as próximas corridas. Se você olhar, de modo geral, esta temporada a McLaren sempre foi muito competitiva em curvas de média e alta velocidade, e novamente foi o caso em Austin”.
“Se eu olhar para o desempenho do fim de semana, estamos à frente deles, e Charles foi meio segundo mais rápido do que Ricciardo, terminando 25 segundos à frente, então no balanço da volta fomos claramente mais rápidos. No papel, não era um circuito adequado ao nosso carro, por isso estou satisfeito com o progresso nas últimas corridas”, concluiu Binotto.
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