A equipe Alfa Romeo apresentou à FIA uma petição para revisão da penalidade de Kimi Räikkönen em Ímola, que custou ao time uma posição na zona de pontuação. O finlandês terminou em nono no GP da Emilia-Romagna, mas mais tarde recebeu uma penalidade de stop-go, convertida em uma penalidade de 30 segundos, já que era pós-corrida, por não ter recuperado sua posição atrás do safety car após uma rodada à frente do reinício da bandeira vermelha.
A penalidade de tempo tirou seu segundo ponto em duas corridas, gerando alguma confusão quanto ao motivo exato da punição que poderia ser crucial na classificação dos construtores no final da temporada. Após a corrida, o chefe de engenharia da Alfa Romeo, Xevi Pujolar, citou um atraso na comunicação entre a equipe e a FIA como o principal fator que contribuiu para a penalidade.
“Kimi saiu atrás do safety car e naquele ponto, ele perdeu posições. Nesse ponto, dissemos para recuperar as posições. Quando perguntamos a Kimi, ele também estava perguntando se deveríamos recuperar as posições, houve um certo ponto de interrogação entre se era uma volta de formação ou se estávamos atrás do safety car e então tivemos alguma confusão”, explicou Pujolar.
O chefe de engenharia contou também que a equipe pediu um esclarecimento para a FIA, mas que a resposta chegou tarde. “Enquanto aguardávamos o esclarecimento e ficamos em modo de espera, recebemos nossa resposta tarde demais, então ficamos na posição que estávamos. Depois disso, o resultado foi que tínhamos a penalidade”.
Os comissários afirmaram que havia instruções contraditórias, mas, em última análise, eles tiveram que cumprir os regulamentos ao aplicar uma penalidade. A Alfa Romeo acredita que há evidências suficientes para sugerir que uma revisão é garantida, com uma discussão agendada para ocorrer após a classificação do GP de Portugal.
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