As oito primeiras corridas da temporada na Europa serão realizadas sem público presente nos circuitos, e a presença ou não de público depende inteiramente da pandemia. Como medida de precaução, a Fórmula 1 viajará com uma equipe menor para descartar qualquer infecção e disseminação do vírus. Segundo o chefe da Renault, Cyril Abiteboul, levará algum tempo até que tudo volte ao normal. Provavelmente não até o próximo ano.
Durante um evento de patrocinador, Abiteboul falou: “Com arquibancadas cheias de pessoas torcendo por seus heróis, cheias de bandeiras, cheias de tudo, não sei, pode demorar um pouco.”
“Estamos nos preparando para uma temporada que será principalmente a portas fechadas, com um conjunto diferente de economia, obviamente, dadas as circunstâncias, mas espero que possamos ter uma participação muito pequena dos fãs ao longo da temporada”.
Mas antes que todas as arquibancadas estejam cheias novamente, teremos que esperar pelo ciclo completo. Espera-se que a propagação do vírus diminua à medida que o clima esquente, mas isso pode mudar no outono e inverno, tornando-se muito cedo para dizer quando as portas se abrirão para todos.
“Olhando para o modo como a pandemia se desenvolve e flutua e tem mais controle na Europa, para mim parece que talvez tenhamos que esperar por um ciclo completo, um inverno completo antes de encontrarmos alguns promotores que estejam preparados para enfrentar a pandemia, e montar uma corrida com arquibancadas com total participação”.
Do ponto de vista da Fórmula 1, Abiteboul considera que a expectativa é que tudo volte ao normal apenas no próximo ano.
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