Algumas equipes da F1 estão sob pressão, já que seu orçamento não é suficiente para cobrir um longo período sem corridas. Para as equipes de fábrica, isso é mais administrável, como concorda o chefe da Renault, Cyril Abiteboul.
Regularmente a Renault surge em ambientes especulativos, como uma equipe que pode deixar a Fórmula 1. Segundo Abiteboul, as conclusões não devem ser tiradas muito rapidamente, porque a Renault é “uma parte do esporte com muito valor e poder”. Foi o que o chefe da Renault disse em conversa com o francês Auto Hebdo.
“Não é um adiamento de um ano que nos fará rever nossa posição, mesmo que o alcance da crise, que ainda não sabemos, possa nos forçar a fazê-lo. Se chegarmos a esse estágio, não seremos apenas nós que estaremos nesse cenário. Algumas equipes, sem nomeá-las, estão mais pressionadas que nós”.
A partir de 2022, as novas regras entrarão em vigor com o objetivo de aproximar as equipes. Isso criará novas oportunidades para a Renault, mas também para os outros times. Essa é uma das coisas que dá força à Renault. “Mas a combinação de limites de gastos, regulamentações técnicas renovadas e novos acordos de Concórdia, nos leva a acreditar que temos os meios para voltar à liderança se fizermos um bom trabalho”.
“As metas que imaginamos para 2021 foram de fato adiadas por um ano, o que eu acho que todos podem entender. Isso não significa que não tentaremos fazer um bom trabalho na pista no próximo ano e lutar na frente do pelotão intermediário. Este será o objetivo para 2021 antes de projetar totalmente em 2022”, disse Abiteboul.
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