A entidade que regula a Fórmula 1, a FIA, irá investigar a possível introdução de um motor independente mais barato em 2017, depois de a Ferrari usar seu veto para rejeitar a proposta que limita os gastos em unidades de potência e caixas de câmbio.
Na reunião mais recente do Grupo de Estratégia, a FIA, em acordo com a Formula One Management, sugeriu o princípio de colocar um preço máximo que cada equipe-cliente teria que pagar por unidades de potência e caixas de câmbio.
A medida foi colocada em votação e aprovada, alimentadas pelas tentativas de reduzir os custos atuais dos motores V6 1.6 turbocharger que têm sido usados desde o começo da temporada de 2014.
No entanto, a Ferrari usou seu veto – reconhecida por seus históricos acordos com as gestoras da Fórmula 1 – para bloquear estas mudanças e a FIA não desafiará a decisão da montadora italiana.
A FIA irá agora considerar se abre uma licitação por um motor independente, que poderia ser introduzido na Fórmula 1 a partir do começo de 2017 como uma alternativa mais barata às unidades de potência atuais.
“A FIA irá iniciar uma consulta com o mercado sobre a possível introdução de um motor independente, que será disponibilizando em 2017”, lê-se num comunicado enviado pela FIA nesta segunda-feira.
“Depois desta consulta, um processo licitatório para este motor independente, cujos custos serão mais baixos do que as atuais unidades de potência, pode ser realizado”.
“Apoiado pela FOM, a FIA continuará nos seus esforços para assegurar o desenvolvimento em longo prazo do campeonato e buscar soluções para que seja possível alcançar isto”.
“Isto requere de todas as equipes fazer uma contribuição positiva para que esta abordagem seja bem-sucedida através de propostas e iniciativas do interesse do campeonato e sua contribuição a longo prazo”.
