A FIA concordou em lançar um processo para a escolha de uma fórmula paralela de motor para a Fórmula 1. Essa é a afirmação da revista alemã ‘Auto Motor und Sport’, relatando que Bernie Ecclestone conseguiu convencer o presidente da FIA, Jean Todt.
Ecclestone, apoiado por seu antigo parceiro Max Mosley, deixou claro que acha que as atuais unidades de potência V6 turbo de 1.6 litros estão arruinando a F1, porque são caras, a Mercedes está dominando e as montadoras estão atuando no esporte politicamente.
Assim, para 2017, a FIA irá abrir um concurso para uma fornecedora independente de um motor de 2.2 litros, V6 e biturbo, que terá um preço acessível de seis milhões de euros para competir com a Mercedes. Unidade que seria muito semelhante à usada atualmente na IndyCar, que tem como fornecedores a Honda e a Chevrolet.
No entanto, a ideia de Ecclestone de também simplesmente ressuscitar os velhos e barulhentos V8 aspirados ainda não está enterrada.
“Eles (V8) tinham a tecnologia muito simples em comparação com o que temos agora, então os custos eram significativamente menores”, disse o chefe da Red Bull, Christian Horner. “Mas o que temos agora é incrível. Acho que o que precisamos fazer é olhar para frente, como este motor deve se desenvolver para o futuro”.
“Eu acho que há elementos fortes no momento, mas isso pode ser melhorado e eu certamente adoraria ver o som voltar a subir e, certamente, o custo de desenvolvimento descer”, acrescentou.
A nova fórmula de 2.2 litros vai, previsivelmente, ser rejeitada pelas fabricantes atuais, mas Horner deu a entender que a ameaça de uma investigação da Comissão Europeia poderia levar a um compromisso.
A revista alemã disse que que FIA está se preparando para lançar o concurso já na próxima semana, com a Cosworth e a Ilmor cotadas para lançar propostas de candidatura.
