A incerteza sobre o futuro da Lotus deve continuar até o final da temporada de 2016. Isto é o que admite o chefe de equipe da Lotus, Federico Gastaldi, apesar do fato que a carta de intenção da Renault com a intenção de comprar a Lotus referia-se à “semanas” ao invés de meses para o processo ser completado.
“Estou sempre nervoso com cartas de intenção na Fórmula 1”, disse o ex-dono de equipe Eddie Jordan. “Porque elas não significam absolutamente nada – nada além de um papel com algumas coisas escritas”.
Isto torna claro o motivo pelo qual um piloto como Romain Grosjean, que está partindo para a novata americana Haas, decidiria deixar a equipe ao invés de lutar pelo o que poderia se tornar uma vaga na Renault.
Enquanto aguarda, a Lotus está vivendo um momento difícil, com o francês Grosjean admitindo depois do seu grande acidente em Sochi que espera que a equipe tenha peças para arrumar seu carro no intervalo de duas semanas antes de Austin.
Até mesmo o favorito a substituir Grosjean, o atual piloto reserva da Lotus, Jolyon Palmer, está nervoso.
“Eu absolutamente adoraria confirmar (a vaga), mas não posso”, disse Palmer à ‘BBC’. “Não é nenhum segredo que eu a quero”.
Mas mesmo Palmer está ciente da carta da Renault e o seu não significado.
“Se não acontecer (a compra da Lotus pela Renault), talvez os atuais donos possam buscar e encontrar alguma outra coisa para o próximo ano”, adicionou o britânico.
Palmer não é o único que está de olho na vaga de Grosjean, já que nomes como Kevin Magnussen, Stoffel Vandoorne e o francês Jean-Eric Vergne estão todos procurando uma vaga para 2016.
A situação da Renault, no entanto, é uma complicação.
“Não é uma decisão que posso tomar sozinho”, disse o chefe de equipe da Lotus ao jornal dinamarquês ‘BT’.
“Toda a aquisição é um processo longo que provavelmente terminará em dezembro”, revelou. “Eu não acho que quaisquer decisões serão tomadas antes, ao menos que a administração da Renault simplesmente decida algo diferente”.
