O diretor da Lotus, Matthew Carter, diz que ainda não sabe quando o acordo de compra da equipe pela Renault será finalizado.
Depois do GP do Japão, ambos os lados anunciaram que uma carta de intenção havia sido assinada, mas alertaram que o acordo só seguiria em frente se certas condições fossem atendidas.
“Eu honestamente não sei”, disse Carter ao site americano ‘Motorsport.com’ quando questionado sobre o prazo provável para o anúncio do acordo. “Nós estamos trabalhando em algumas coisas. Está claro que todas as partes envolvidas querem isto resolvido o mais rápido possível, e trabalharemos para que acontece o mais rápido que pudermos”.
“É o mesmo para nós de qualquer maneira, não faz tanta diferença. Nós continuamos fazendo o nosso trabalho na pista. Nós estamos confiantes por muito tempo que as coisas serão resolvidas. Está apenas demorando”.
No entanto, ele admitiu que o atraso não é positivo.
“Isto não ajuda, mas no final do dia, como sempre dissemos que, estamos aqui, estamos correndo, estaremos em todas as corridas. O que acontece por trás dos panos ou o que acontece acima da gente acontecerá”.
A carta de intenção deu mais tempo para a Lotus com seus atuais casos na justiça e Carter admite que a pressão diminuiu.
“O processo legal foi o processo legal, estivemos sempre confiantes que seria resolvido e estamos buscando isto, mas é difícil falar muito e falar muito quando você está no meio das coisas”.
Carter insiste que a tentativa da Renault conseguir um melhor acordo com Bernie Ecclestone não é a causa do atraso no acordo.
“Para ser perfeitamente honesto eu não acho que há um ponto de discórdia. Eu acho que é apenas um caso de todo mundo trabalhando o máximo que podem e o mais rápido que podem para conseguir resolver as coisas o mais rápido possível”.
Ecclestone mesmo afirmou que não sabia por que o processo estava atrasado.
“Não faço ideia”, disse o ‘chefão’ da F1. “Eles dizem que irão comprar a equipe, tenho certeza que não é uma questão de estarem sem dinheiro, tenho certeza que há outros motivos. Talvez os vendedores não sejam realmente vendedores”.
