Lewis Hamilton reconheceu que foi “incrivelmente duro” despedir-se de Jules Bianchi. O piloto inglês marcou presença no funeral do francês, falecido na última sexta-feira, após nove meses em coma, na sequência de um acidente no GP do Japão.
“Foi incrivelmente duro para todos dizer adeus a Jules. No meu caso, gostaria de tê-lo conhecido melhor. Mas pelo que via dele, ele tinha um coração bondoso, um grande espírito e um futuro brilhante”, afirmou Hamilton, desolado com a morte do piloto francês.
Bianchi, de 25 anos, era piloto da Marussia, mas também fazia parte da Academia Ferrari. O ex-presidente da equipe italiana, Luca di Montezemolo, contou, inclusive, que Bianchi seria o substituto de Kimi Raikkonen, cujo contrato termina no final desta temporada.
“Agora a Fórmula 1 vai seguir um caminho muito duro”, continuou Hamilton. “Foi mostrado, uma vez mais, os perigos do nosso esporte, que devem ser respeitados e que os pilotos conhecem sempre que entram no carro. Evoluímos muito em termos de segurança e sei que a FIA vai continuar a dar passos à frente para que isso melhore ainda mais.”
O atual líder do campeonato, com 17 pontos de vantagem sobre o companheiro de equipe, Nico Rosberg, adiantou que vai lembrar-se de Jules Bianchi para o resto dos seus dias.
“Vou carregar Jules no meu pensamento, não apenas nas próximas corridas, mas pelo resto dos meus dias nas pistas. Sei que ele gostaria que continuássemos a correr forte como ele fazia, e vou continuar”, prometeu.
A Fórmula 1 retorna já no próximo fim de semana, com o GP da Hungria, após três semanas de intervalo.