FIA investigou os sistemas de óleo da Mercedes e Ferrari

A Mercedes e a Ferrari foram – depois do GP do Canadá – alvos de uma detalhada investigação por parte da FIA, para assegurar que não cometeram ilegalidades nos sistemas de óleo para terem uma melhoria de desempenho. Depois de concluída a prova houve suspeitas que estas duas equipes poderiam estar explorando um buraco no regulamento para ganhar uma vantagem competitiva perante os seus adversários.

A FIA confirmou que depois da realização dos treinos livres e da sessão de classificação foram recolhidas amostras de óleo dos carros de Lewis Hamilton, vencedor da corrida e atual líder do Mundial, e o alemão Sebastien Vettel. Após a análise dos carros a FIA elaborou um relatório no qual constata que “a análise da viscosidade mostra uma ligeira redução, não significativa, na viscosidade do tanque principal quando comparada com a do reservatório auxiliar, apresentando valores equivalentes em ambos os carros.”

“As diferenças na viscosidade podem ser atribuídas à diluição do combustível” adianta a FIA.

A entidade que rege automobilismo mundial afirma ainda que “posterior análise mostrou que nos dois carros não existem diferenças no óleo no segundo treino livre de sexta-feira e na sessão de classificação, no sábado. Destes resultados se conclui que o reservatório auxiliar de óleo não está sendo usado para aumentar a performance.”, lê-se no relatório da Federação Internacional de Automobilismo.



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