A ameaça da Renault abandonar a Fórmula 1 volta a pairar no ar. Agora é o chefe de equipe da Red Bull, Christian Horner, a avisar que se não for permitido o desenvolvimento dos motores em 2016, é provável que a Renault abandone mesmo a Fórmula 1.
Ao contrário desta temporada, em que é possível mexer nos motores, embora com limites, em 2016 não será permitido qualquer alteração nas unidades motrizes.
Obviamente, a Mercedes não está interessada em ser flexível, enquanto Renault e Honda consideram que só com algum desenvolvimento poderão aproximar-se dos “Flechas de Prata”.
“Claro que a Mercedes não tem de ser flexível, mas a situação atual é muito precária quanto à continuidade da Renault na Fórmula 1”, explica o chefe de equipe da Red Bull, parceira da Renault.
“Se limitar os desenvolvimentos a fevereiro (data limite da homologação dos motores) é quase certo que estaremos nos despedindo deles”, alertou Horner, atirando a “batata quente” para o lado da Mercedes e da FIA.
“Por isso a Mercedes deve raciocinar de forma madura, tal como a FIA para perceberem quais os melhores interesses para o esporte”, observou.
E lembra: “Se a Fórmula 1 se pode dar ao luxo de perder um construtor de motores, então insistam na data de 28 de fevereiro”, disparou.