Apesar do terceiro lugar de Sebastian Vettel no GP da Espanha, e de Kimi Raikkonen ter fechado o top 5, a quinta etapa do ano do Campeonato Mundial de Fórmula 1 fez soar os alarmes na Ferrari: “Esperávamos dar-lhes luta no fim de semana e, no final, a diferença acabou sendo a maior desde o início da temporada”.
Vettel terminou o GP da Espanha a 45,342s de Nico Rosberg, enquanto Raikkonen ficou a cerca de um minuto. Por outro lado, o Ferrari SF15-T perdia muito tempo para o Mercedes W06 no terceiro setor do traçado de Barcelona. Olhando para a performance em classificação, Ferrari vs Mercedes, Vettel perdia 0,462s só no último setor para a equipe alemã, quando no primeiro e segundo setores cedia 0,160s e 0,207s.
Segundo o chefe da equipe italiana, Maurizio Arrivabene, “há alguma diferença agora. Precisamos perceber se isso está relacionado com esta pista, que sempre foi difícil para nós, ou se isto está relacionado conosco. O terceiro setor era uma zona que requeria tração, por isso, se não formos capazes de resolver esse problema isso poderá ser pior, não em Mônaco, porque é uma corrida totalmente diferente, mas no Canadá”.
“Se algo está mal não irei criticar ninguém, tenho de assumir as minhas responsabilidades porque estou aqui como chefe da equipe. Se algo estiver mal e tivermos de voltar atrás, temos de ser humildes e assumir que cometemos um erro”, afirmou Arrivabene.
Vale lembrar que também Kimi Raikkonen teve problemas com o carro italiano ao “não conseguir acertar o carro na nova configuração, durante os treinos de sexta-feira. Como não conseguíamos ter dados confiáveis de comparação porque o vento ‘estragou’ o primeiro dia de treinos, sacrifiquei-me para que a equipe tivesse dados comparativos confiáveis que nos vão permitir perceber muito mais rapidamente o que está funcionando e o que está falhando no pacote aerodinâmico que estreamos aqui. O resultado final sofreu, mas também não foi um desastre e o que interessa é progredir com o que aprendemos”.
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