Horas antes de sofrer um grave acidente no GP do Japão de 2014, que o atirou para uma cama de hospital, onde ainda se encontra, Jules Bianchi assinou contrato com a Sauber para a atual temporada do Mundial de Fórmula 1.
A revelação foi feita por Colin Kolles, ex-chefe de várias equipes de Fórmula 1, DTM e do WEC, sobre a saga de Giedo van der Garde, que colocou a Sauber em tribunal por incumprimento de contrato.
O piloto holandês tinha um contrato assinado que lhe garantia uma vaga como piloto titular. Indiferente, a Sauber contratou Marcus Ericsson e Felipe Nasr, acabando o caso indo parar a tribunal onde o piloto ganhou.
Agora, Kolles revela que a Sauber fez o mesmo com outros pilotos, incluindo Jules Bianchi.
“Não havia apenas três contratos. Havia seis. Além de Van der Garde, Felipe Nasr e Marcus Ericsson, os outros acordos eram com Adrian Sutil, Esteban Gutierrez e Bianchi”, afirmou, em declarações à ‘Servus TV’.
“Um contrato foi assinado ao meio-dia de domingo (5 de outubro, dia do GP do Japão)”, revelou o ex-chefe de equipe da Midland, Spyker, Force India e HRT.
Para Kolles, o modo de ação de Monisha Kaltenborn, chefe da equipe da Sauber, que negociou lugares foi estranha, mas calculada para tentar salvar as finanças da equipe de Hinwil.
“Não consigo perceber o comportamento de Monisha Kaltenborn”, questionou. “Não se pode vender um carro, receber o dinheiro e vendê-lo novamente a outra pessoa seis meses depois”, sublinhou.
Kolles acredita que a venda de múltiplas vagas de titular por parte da Sauber para a temporada 2015 foi “absolutamente calculada”.
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