A Ferrari e a Mercedes foram alertadas pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA) que vai estar atenta ao limite de utilização de combustível no GP da China.
O órgão máximo do automobilismo suspeita que as duas equipes estejam contornando o limite de consumo de combustível de 100 kg/h.
A situação, segundo o espanhol “Marca”, é semelhante ao que levou a Red Bull a perder o terceiro lugar conquistado por Daniel Ricciardo no GP da Austrália do ano passado.
As regras apontam um limite de fluxo de combustível de 100 kg/h, controlado por um dispositivo chamado de “fluxômetro”. Porém, enquanto a Red Bull alegou, na época, mau funcionamento do dispositivo, a ilegalidade da Mercedes e Ferrari seria outra.
A suspeita é de que as duas equipes estejam trabalhando com a pressão do combustível para injetar mais do que os 100 kg/h em determinadas situações sem serem apanhadas pelo fluxômetro.
A mesma fonte adianta que a situação acontece apenas quando o motor ultrapassa as 10.500 rpm, com claro beneficio nas reacelerações.
A solução da FIA para evitar este tipo de infração passa por mudar o sistema de sensores, com a instalação de um dispositivo capaz de medir o fluxo em vários pontos.
Ao todo, Mercedes e Ferrari fornecem motores para sete das 10 equipes do grid atual, incluindo a Manor.
A Honda, que fornece motores à McLaren, também seria capaz de trabalhar com as pressões para contornar as regras, mas ainda não recorreu a este truque por falta de confiabilidade do motor.
Já a Renault, que fornece motores à Red Bull e Toro Rosso, não teria capacidade para aproveitar as falhas do sistema.