A chefe de equipe da Sauber, Monisha Kalterborn, admitiu ter ficado chocada com a ameaça de prisão que enfrentou no caso judicial da equipe contra o piloto holandês Giedo van der Garde.
O caso acabou com ambas as partes chegando a um acordo, mas antes disso a responsável da equipe suíça não se livrou do susto: “Quando se está num tribunal australiano e se ouve a palavra ‘prisão’, é um choque”, admitiu.
Curiosamente, Kalterborn é advogada de equipe e entrou na Sauber como prestadora de serviços jurídicos para a equipe fundada por Peter Sauber.
“Sim, cometi erros. Estava muito confiante e fui penalizada de forma amargamente. Os tribunais não julgam por princípios morais. Para eles, acordos escritos aplicam-se sem qualquer ligação com outras circunstâncias”, explicou.
A indiana radicada na Suíça reconhece que a situação acabou sendo resolvida por um detalhe que em nada teve a ver com a decisão judicial: o fato de Van der Garde não ter superlicença.
“Se ele tivesse recebido a superlicença da FIA, ele teria tentado tudo para correr”, afirmou.