Os funcionários da Caterham bateram com o nariz na porta quando chegaram esta quinta-feira à sede da equipe, em Leafield, Inglaterra. A fábrica foi fechada pela administração, mas ainda há quem tenha esperança que tudo se resolva a tempo do GP dos EUA, marcado para 2 de novembro.
Finbarr O’Connell, administrador legal da empresa, garante ter mantido conversas para tentar uma nova venda da equipe, depois de os anteriores compradores terem devolvido a equipe a Tony Fernandes, que também não quer continuar com ela.
“Os funcionários não podem entrar na fábrica porque a 1MRT (compradora que desistiu) está usando as minhas instalações e ainda não me pagou”, afirmou O’Connel.
A 1MRT desistiu da compra alegando que Tony Fernandes ainda não transferiu a propriedade desde julho, quando o negócio ficou acertado. O empresário malaio rebate a acusação e diz que foram os novos donos a falhar: “Quando se compra algo é preciso pagar. Simples.”
A agência ‘Reuters’ informa que os carros da Caterham estão dentro da sede de Leafield e não podem ser retirados sem autorização de O’Connel, que acredita, contudo, que é possível um final feliz.
“Estamos tentando chegar a um acordo aceitável para que a equipe esteja pronta. Na reunião de ontem com a 1MRT a oferta foi inaceitável. Tivemos de mandá-los embora. Esperamos que possam voltar com uma proposta aceitável”, concluiu.
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