Sergio Marchionne, novo presidente da Ferrari, quer correr riscos para o retorno aos sucessos, que já fogem aos italianos desde 2008 (Construtores) e 2007 (Pilotos). O responsável chegou substituindo Luca di Montezemolo, numa temporada especialmente abaixo das expectativas para a equipe.
Em entrevista à revista ‘Autocar’, Marchionne explicou que “é preciso o que for preciso. Podemos fazer estragos, mas não temos nada a perder. Arrisquemos algo. Uma Ferrari não vencedora na Fórmula 1 não é uma Ferrari. Posso viver períodos de azar, mas não se pode tornar um elemento estrutural da marca”.
O dirigente italiano mostrou-se ainda desapontado pelo mau resultado da equipe e equipas por si fornecidas em ‘casa’ no GP da Itália: “Ir a Monza e ver que os primeiros seis carros não são Ferrari nem têm motor Ferrari, o meu coração arrebentou”, disse.