Pensar que Nico Rosberg errou de forma intencional para abrir caminho a Lewis Hamilton é um absurdo. É o que garante o diretor da Mercedes, Toto Wolff, que recusa qualquer teoria de conspiração depois do erro do piloto alemão em Monza. “Só uma mente paranoica pode ter uma ideia assim”, defendeu.
A manobra de Rosberg teria sido, segundo as teorias, uma compensação pelo toque no GP da Bélgica, duas semanas antes, que impediu o inglês de pontuar. Internamente, Rosberg foi penalizado, embora se desconheça oficialmente como.
Wolff, contudo, não vê qualquer sentido nas acusações. “Se tivesse sido uma ideia nossa, teria sido incrivelmente bem feito! Ouvi falar disso… Mas qual seria a razão para fazer isso de forma proposital? Não há qualquer razão para fazer isso”, defendeu-se.
“Ele raramente comete erros e desta vez cometeu dois, no mesmo local. Ele foi muito exigente com o equilíbrio dos freios, pisou forte e perdeu o ponto de freada. Foi um pouco bizarro”, observou.
O diretor da Mercedes preferiu antes realçar o bom desempenho de Hamilton. “Acho que hoje Nico sofreu mais com a pressão, porque Lewis estava muito rápido ontem e hoje também. Lewis permaneceu calmo e aproveitou suas oportunidades”, destacou.
A respeito da saída que muitos consideraram suspeita, Rosberg apenas lamentou.
“Lewis estava muito rápido e eu precisava de aumentar o ritmo e, como resultado, cometi um erro. É muito mau. Perdi a liderança da prova, o que foi desapontador”, admitiu. “É uma sensação muito má perder uma prova assim, mas Lewis mereceu a vitória”, resumiu.
Rosberg saiu de Monza com uma vantagem de 22 pontos sobre Hamilton. Faltam seis corridas para o final da temporada, sendo que a última, em Abu Dhabi, terá pontos dobrados.