Uma recuperação fazendo lembrar outros tempos da Fórmula 1. Lewis Hamilton fez um GP da Alemanha de trás para a frente. Largou da 20ª posição e terminou em terceiro. “Foi como nos tempos da GP2”, lembrou.
“Não foi tão emocionante como a corrida na Turquia, porque nessa altura estava mais atrás e todos tinham carros iguais”, lembrou, em alusão a uma das suas corridas na GP2, quando rodou logo na largada e caiu para 16º. Recuperou e terminou em segundo.
“Hoje pensei naquela corrida, em ter que fazer algo mágico para recuperar posições. Tive sorte de ter conseguido escalar o pelotão sem danificar muito o meu carro”, admitiu.
Um dos pontos altos da sua recuperação foi quando fez uma ultrapassagem dupla a Kimi Räikkönen e Daniel Ricciardo na freada da curva 6, a mais forte do traçado alemão.
Hamilton não conseguiu evitar alguns toques durante a prova, sendo o mais grave com Jenson Button, pelo qual assumiu a culpa. “Pensei que ele tinha aberto para eu passar como aconteceu na última corrida, mas pensei mal, foi um erro meu”, reconheceu.
“Depois disso, a parte dianteira esquerda ficou muito leve e o carro começou a sair muito de frente. Tentamos colocar mais asa na parada, mas perdemos muita pressão aerodinâmica e o pneu dianteiro passou a degradar-se demais”, explicou.
“Diverti-me muito. Fiz o melhor que pude. Estou muito satisfeito por sair daqui hoje com alguns pontos”, observou Hamilton, que viu Nico Rosberg aumentar a vantagem no Mundial de Pilotos para 14 pontos.
GP de Abu Dhabi