Depois de Bernie Ecclestone colocar em dúvida o futuro do GP da Itália em Monza após o final do atual contrato (2016), o circuito do Mugello mostrou-se disponível para receber a Fórmula 1. As táticas negociadas do diretor executivo da categoria são conhecidas, mas o caso com Monza pode igualmente ser o de existir outras potenciais sedes para a etapa italiana a pagarem mais do que os 10 milhões de euros oferecidos pela ‘Catedral da Velocidade’.
Mugello, traçado de propriedade da Ferrari, pode ser um dos potenciais interessados, com o responsável olímpico italiano, Giovanni Malago, admitindo que “se existissem problemas que não pudessem ser resolvidos, deve ser sempre tido em conta que há uma infraestrutura extraordinária em Mugello”. O responsável, que nos últimos tempos tem estado aparentemente próximo da Ferrari, recusou contudo especular no problema de Monza e explicou que “todo o esporte italiano está, contudo, torcendo para os problemas de Monza serem resolvidos”.
Da parte de Monza, os responsáveis não parecem muito preocupados, com o presidente regional da Lombardia lembrando à ‘Gazzetta dello Sport’ que “Monza é sinônimo do GP da Itália, e as razões econômicas citadas por Ecclestone não são aceitáveis ou reconciliáveis com a história e o papel internacional de Monza”.
O chefe do circuito, Federico Bendinelli, revelou por sua vez que serão efetuadas obras no histórico traçado já com início este ano, e lamentou a posição de Ecclestone: “Não sabemos que novos requisitos hão para o GP da Itália do ponto de vista econômico ou comercial”, disse.
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