A FIA, através do presidente Jean Todt, admitiu que poderá recuar ligeiramente nos limites de combustível que está colocando para as atuais corridas de Fórmula 1 e que deram muito que falar após o GP da Austrália, com muitos críticos evidenciando que contraria o espírito do esporte.
Jean Todt sabe da importância de ter uma Fórmula 1 mais amiga do ambiente, mas frisa que também é importante que o campeonato não seja descaracterizado. “É preciso calma antes de reagir”, começou dizendo em declarações ao canal italiano ‘RAI’.
“Eu não quero uma F1 gerida pela economia. O limite de combustível que existe, 100 kg, foi proposto pelas equipes. Por mim não há problema”, garante.
Ainda assim, Todt acha que a economia de combustível nada teve a ver com a redução das ultrapassagens na Austrália. Recorde-se que o número caiu para metade em relação a 2013.
“O circuito de Melbourne nunca foi bom para ultrapassar e a aerodinâmica dos carros também ainda não está no seu melhor. Estou convencido que, brevemente, veremos muitas ultrapassagens”, projetou.
Sobre o barulho dos motores, que Todt diz que é “obviamente diferente”, também poderá ser encontrada uma solução: “Se as equipes estiverem de acordo arranjamos uma forma de serem mais barulhentos.”